Alessandra Santiago

Alessandra Santiago 

artesã e diarista

Para sobreviver

Alessandra buscava um caminho

Sua casa, um novo desenho 

Vidas reunidas queriam 

Recomeçar

 

Da necessidade à arte

Era uma casa...

Não tinha móveis

não tinha nada

Só uma mulher capaz de criar um banco

 com uma tábua e dois pneus.

 

O encontro com a arte

Na tela do celular de um amigo, ela descobriu a arte com pneus. Com a ajuda dos filhos e de amigos deles, teve acesso a fotos que lhe mostraram possibilidades...  

 

"Peça fundamental nesta trajetória,

 primeira pessoa a me incentivar, a olhar com bons olhos o meu trabalho,

foi o artesão Sérgio Luiz de Oliveira Costa." (Alessandra) 

Após a orientação de Sérgio, 

 investiu na decoração da sala:

 pneus viraram  puffs e mesa de centro.

A Primeira Exposição 

     Seus trabalhos foram expostos no stand do Atelier Feito Por Nós, organizado pelo artesão Sérgio Costa (Diretor de Arte e Projetos do Atelier/Associação dos Artesãos de Além Paraíba),  durante uma "festa da cidade" (FEXPO)  

E as ideias foram surgindo...

 

O amigo Neimar Rezende, do Carmo, sugeriu que ela fizesse vasos, colocasse pés nos objetos e comprasse algumas ferramentas. 

Experimentando materiais,

 

a artesã mudou a configuração 

da casa e da vida

aprendeu a transformar

 

  

 

força física 

em habilidade 

 pneu em arte

 

O desenho é na mente

Não sei desenhar nada! Pra desenhar o bico do tucano foi uma luta!

Olho para o pneu e já sei o que quero ali.
Virar o pneu é jeito!

 A faca é o instrumento utilizado
para dar forma à arte


A mulher que vende pneus

É muito lindo saber
que as pessoas me reconhecem!

O trabalho é de pesquisa e
o Sérgio Costa sempre avalia o que faço.

Eu nãoconsigo entender qual é a dimensão deste trabalho, até onde eu vou com isso. Eu sempre vou no hoje, amanhã depois eu vejo.

Minha arte representa a vida estável da família, me ajudou a pagar a faculdade dos filhos e a manter a casa.

Eu só consegui fazer isso tudo por ver o brilho nos olhos das crianças. Cada coisinha que eu fazia era como ver o mundo abrir pra gente: a realização de sonhos.

Hoje eu sei que posso fazer qualquer coisa com o pneu.

Olho pra trás e vejo que os sacrifícios

 enfrentados foram pequenos. Vejo os filhos caminhando. 

Eu consegui!

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