Raízes
Raízes
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| Foto: Paulo Martins |
Nem sempre os dias serão de sol,
Nem sempre nosso céu estará azul.
Às vezes nuvens cinza aparecem,
Fazendo cair nossas folhas.
Às vezes um vento sorrateiro
Nos toma de assalto,
E vem o medo de não resistir.
E vem a vontade de desistir,
E vem à tona a fragilidade da alma.
Insista!
Recomeçar
É logo ali.
Paulo Martins
Ao ler Raízes, analisar a imagem que deu origem ao poema e conversar com Paulo Martins, o sentimento que o move - já revelado em Minha Poesia - tornou-se mais claro para mim. Ele me disse estar "atento a tudo o que é vida". Por isso, ao caminhar para realizar seu trabalho diário, ele não só observa como também registra os encantos que a vida lhe oferece. Segundo Paulo, "Fotografar é extrair da natureza lições para o nosso dia a dia. Tudo passa por sonhar, ter raízes, objetivos, foco e determinação para contornar obstáculos."
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Paulo Martins,
ResponderExcluirVocê já sabe que gostei de “Raízes”, porém, ao digitá-lo no blog e fazer releituras, entendi-o como um convite para um conversa, posso dizer profunda, sobre fragilidades e potencialidades. Chama a minha atenção o cair das folhas, que vejo como renovação, se formos capazes de entender nossos processos como oportunidades de crescimento. Confesso, no entanto, ainda não conseguir passar pelos meus testes com facilidade. Em alguns momentos, preciso da imagem de um céu azul abraçando a vida, como uma galinha de asas abertas a proteger seus filhotes. O oposto se dá em seu poema: o céu capaz de nos proteger, para fortalecermos nossas raízes, é construído gradativamente por nós, e a possibilidade do recomeço depende da cor que a ele atribuirmos. Gratidão!
Gratidão por ter um texto publicado nesse espaço, onde podemos expressar nossas observações poéticas de tudo o que é vida
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