"Também costumo lembrar que, nesses quintais de minha infância, velhas árvores morreram e outras caíram com os vendavais. Sinto-me como um privilegiado em conservar suas lembranças através de minhas esculturas. Bem próximo ao pé de abiu, viveu o cedro que secou e renasceu na minha obra 'Sodoma e Gomorra'. Pouco acima, no pátio do CAP (Colégio Além Paraíba), viveu o velho Cedro, que caiu e levantou nas minhas obras, 'Maitaca' e 'Simpatia Carrancuda'".
(José Heitor da Silva, 2015, p. 19)
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Acervo de José Heitor Foto: Luiz Miguel
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Mãe-Flora
"Mostrando seu ventre aberto, mostrando flores e frutos. Ela de joelho, de mãos estendidas, chamando a atenção, mostrando para o cuidado e o carinho que devemos ter por nossas florestas."
(José Heitor da Silva)
Energização
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Acervo de José Heitor Foto: Luiz Miguel |
"O espírito de Energização é essa cooperação, essa ajuda mútua, ajudar a quem precisa. É devolver com pétalas, e não com pedras." (José Heitor da Silva)
Vergonha
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| Foto: Acervo de José Heitor |
Ascensão
“Esta peça é a Ascensão, onde eu mostro elos arrebentados, as correntes arrebentadas e, sobre os elos arrebentados, os degraus, porque os elos arrebentados representam as nossas vitórias e os degraus, a nossa evolução. É uma peça feita em caviúna, há mais ou menos uns 15 anos, e já foi exposta em vários lugares.”
(José Heitor da Silva)
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Acervo de José Heitor Foto: Luiz Miguel
"Correnteza... Decorrente Das senzalas, no presente Elos soltos na batalha. Feia causa, belo efeito Pois ostento no meu peito A corrente com medalha"
(Trecho do poema Correnteza, de José Heitor.) |
Drama de Mendigos Negros
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Acervo: Museu de Arte Negra (MAN) Foto: Luiz Miguel (Reprodução - livro: Jornada de um homem simples) |
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Acervo: Museu de Arte Negra (MAN)
Mais informações em: África Brasil, Ancestralidade e
Expressões Contemporâneas/Organizadora, Elisa Larkin Nascimento. Rio de
Janeiro: Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros – IPEAFRO, 2011. pp.
70-75. Foto: Luiz Miguel (Reprodução - livro: Jornada de um homem simples)
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Memórias de Um Pássaro Negro - Vida e Obra do Escultor José Heitor
Colégio Estadual Jamapará (Sapucaia/RJ)
Professora Sonia Thiago Bastos
Diretor: Fernando Lúcio Donzeles
19 de novembro de 2010.
"Assim como eu, quem descobre o lado belo da vida, sempre a imitará na sua inquietude. A vida é inquieta, é cheia de vida! O mar não dorme... as ondas, jamais: o Sol entra... depois sai; o vento vem... e vai; a água sobe... e cai.
Meu formão é minha caneta, pois, em cada obra que faço, está mais uma página do meu livro, que continuo escrevendo. Se não houver força física para acionar o macete, não desistirei; voltarei a usar meu banquinho no sossego do quintal da minha casa, no Beco da Canjica. Ali minhas experiências de vida serão repassadas, e, como antigamente, eu também me tornarei um contador de histórias." (José Heitor da Silva, 2015, p. 73.)
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Referência
SILVA, José Heitor da. Jornada de um homem simples. 1. ed. - Além Paraíba, MG: Edição do autor, 2015.
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