José Heitor e Carijó
José Heitor e Adelaide Carijó Escultura em madeira da forte expressão do nosso folclore a obra "Carijó", no dia do seu lançamento, na Festa da Cidade, no Centenário de Além Paraíba em 1983. (José Heitor da Silva, p. 73.) Ao ler Carijó , a obra e informações que Sonia Thiago comunica me remetem a inteireza. Na cumplicidade com seu povo, Adelaide viveu. É extraordinário o nível de ética da compreensão do escultor. Sonia reproduziu assim: " (...) Se eu mexesse com ela e fosse ignorado, sentia-me frustrado ( ...) ". Ele não suportava ser ignorado pela Dama do Centenário ! O escultor sabe da expansão de humanização e do exercício de ser gente que existe entre o autor e sua musa. Na capacidade de sua fonte criativa, há densidade e profundidade. Falo da cumplicidade amorosa, da legítima humanidade. Há uma consideração, parece-me, familiar. Sua obra aceita e acolhe Carijó , atribuindo-lhe respeitab...